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O governo Trump anunciou nesta quarta-feira (19) que congelou US$ 175 milhões em fundos federais destinados à Universidade da Pensilvânia (UPenn) por desrespeitar a ordem executiva do presidente, que proíbe a participação de atletas trans em esportes femininos. A medida atinge cerca de um quinto do total de verbas federais recebidas pela universidade da Ivy League no último ano, conforme informações da FOX Business.
A universidade recebeu aproximadamente US$ 1 bilhão em fundos federais em 2024, mas poderá perder mais recursos à medida que o governo Trump amplia uma investigação sobre outras possíveis violações do Título IX, que proíbe discriminação por sexo em instituições educacionais.
A UPenn se tornou o centro da controvérsia sobre a participação de atletas trans no esporte feminino após o nadador Lia Thomas, que era homem e se identificou como mulher, competir pela equipe feminina e conquistar um título no campeonato universitário da NCAA, na prova dos 500 metros livre. Thomas também empatou com a nadadora Riley Gaines, da Universidade de Kentucky, que desde então tem sido uma crítica vocal sobre a inclusão de atletas trans em esportes femininos.
Em sua conta no X (antigo Twitter), o governo dos Estados Unidos respondeu à controvérsia dizendo: “Promessas feitas, promessas cumpridas”, referindo-se à decisão de congelar os recursos federais.
Além da UPenn, a investigação também está mirando a Universidade Estadual de San Jose por permitir que uma jogadora trans de vôlei competisse no time feminino. A Associação Esportiva Escolar de Massachusetts também pode ter violado o Título IX.
O congelamento dos fundos para a UPenn segue uma série de ações do governo Trump para pressionar universidades que permitem a participação de atletas trans em equipes esportivas femininas, com o governo estadual de Maine sendo outro alvo das investigações. No mês passado, Trump iniciou uma investigação que pode resultar na perda de US$ 250 milhões em financiamento federal para escolas de Maine.
A medida do governo foi criticada pela governadora de Maine, Janet Mills, que em fevereiro respondeu ao presidente dizendo que as políticas de Trump sobre atletas trans seriam contestadas judicialmente.
