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O exército de Israel informou ter interceptado um míssil lançado do Iêmen na quinta-feira (20), o segundo em um dia, após sirenes de ataque aéreo soarem em várias áreas, incluindo Jerusalém.
“Após as sirenes soarem recentemente em várias áreas de Israel, um míssil lançado do Iêmen foi interceptado pela Força Aérea de Israel (IAF) antes de cruzar para o território israelense”, disse o exército em um comunicado.
Jornalistas da AFP em Jerusalém relataram ter ouvido sirenes de ataque aéreo na cidade.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelo lançamento imediatamente, mas ele ocorre após os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, ameaçarem intensificar os ataques em apoio aos palestinos após os renovados ataques de Israel à Faixa de Gaza nesta semana.
Na quinta-feira (20) cedo, o exército israelense disse ter interceptado um projétil disparado de Gaza, enquanto outros dois caíram em uma área desabitada após sirenes soarem no centro de Israel.
O braço armado do Hamas afirmou ter disparado foguetes contra o centro comercial de Israel, Tel Aviv, em resposta ao que chamou de “massacres contra civis” em Gaza.
Na madrugada de quinta-feira (20), o exército disse ter interceptado um míssil lançado do Iêmen, que os rebeldes houthis afirmaram ser um “míssil balístico hipersônico” que tinha como alvo o principal aeroporto internacional de Israel.
Os houthis também disseram em um comunicado que atacaram novamente um grupo de porta-aviões americanos no Mar Vermelho, o último ataque após uma série de intensos ataques americanos contra os rebeldes iemenitas.
Os houthis atacaram navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden após o início da guerra de Gaza em 7 de outubro de 2023, afirmando sua solidariedade aos palestinos.
Eles haviam pausado seus ataques durante o cessar-fogo entre Israel e Hamas que começou em meados de janeiro, mas retomaram o lançamento de mísseis e drones depois que os Estados Unidos realizaram ataques mortais no Iêmen no sábado (15).
Israel retomou sua campanha aérea em Gaza na manhã de terça-feira (18) com uma onda de ataques mortais, quebrando a relativa calma que reinava no território palestino devastado pela guerra desde que o cessar-fogo entrou em vigor.
A agência de defesa civil do território disse na quinta-feira (20) que 504 pessoas morreram até agora no renovado ataque israelense, incluindo mais de 190 crianças.
O exército israelense proibiu a circulação na principal estrada que vai do norte ao sul de Gaza na manhã de quinta-feira (20), após iniciar “operações terrestres seletivas” no território palestino na véspera.
Israel afirmou na quinta-feira (20) que matou o chefe da agência de segurança interna do Hamas, Rashid Jahjuh, em um bombardeio em Gaza. Também instou os moradores da área de Bani Suheila, no sul, a evacuarem suas casas antes de um bombardeio.
“As organizações terroristas retornam às áreas povoadas para disparar foguetes”, disse o porta-voz do exército Avichay Adraee para justificar o apelo, que ocorreu depois que o braço armado do Hamas reivindicou o disparo de três foguetes contra Israel.
