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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou que o magnata Elon Musk participará de uma reunião no Pentágono nesta sexta-feira (21) sobre os planos militares dos EUA em caso de conflito com a China. A negativa foi publicada na conta de Trump na rede social Truth Social, em resposta a notícias veiculadas por veículos como o The New York Times.
Após a divulgação da notícia, o porta-voz do Departamento de Defesa, Sean Parnell, afirmou que o Pentágono “tem o prazer de receber Elon Musk nesta sexta-feira” e que o empresário foi convidado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, para uma simples visita.
No entanto, Trump rebateu de forma mais contundente: “As notícias falsas estão de volta, desta vez o decadente New York Times. Eles disseram, incorretamente, que Elon Musk irá ao Pentágono amanhã para receber informações sobre uma possível ‘guerra com a China’. Que ridículo! A China nem sequer será mencionada ou discutida (…) Enfim, a história é completamente falsa!”, assegurou.
O Pentágono não confirmou se Musk terá acesso aos planos secretos dos EUA para uma guerra com a China.
O acesso de Musk a informações de alto sigilo representaria uma ampliação significativa de seu já influente papel como conselheiro de Trump e como responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), entidade que tem impulsionado a eliminação de agências federais e a demissão de milhares de funcionários públicos.
Além disso, o encontro levanta possíveis conflitos de interesse, já que Musk é diretor executivo da SpaceX e da Tesla, duas empresas com contratos importantes com o Pentágono, e mantém amplos interesses financeiros na China.
O The New York Times, o The Washington Post e o Wall Street Journal citaram funcionários americanos que confirmaram a reunião de Musk no Pentágono para acessar planos de guerra contra a China.
Tais planos de guerra do Pentágono, conhecidos no jargão militar como O-plans (planos operacionais), estão entre os segredos mais bem guardados das Forças Armadas. Sua divulgação poderia permitir que um país inimigo reforçasse suas defesas e corrigisse vulnerabilidades, reduzindo a eficácia da estratégia americana.
Segundo os veículos de comunicação, a sessão informativa incluiria cerca de 20 ou 30 slides que detalham como os Estados Unidos enfrentariam um conflito com a China, incluindo possíveis alvos militares que poderiam ser apresentados a Trump para que ele tomasse uma decisão em caso de guerra.
