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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizou a China pela grave crise enfrentada pelos agricultores americanos em meio à atual guerra comercial entre as duas potências. Em uma declaração publicada na plataforma Truth Social, Trump apontou diretamente para a gestão do governo chinês e denunciou o descumprimento de um acordo crucial com a gigante aeronáutica americana Boeing, um tema que pode agravar ainda mais as tensões entre os dois países.
Trump afirmou que “nossos agricultores são excelentes, mas devido à sua grandeza, sempre são colocados na linha de frente contra nossos adversários, como a China, quando há uma negociação comercial ou, neste caso, uma guerra comercial”. Segundo suas palavras, os produtores agrícolas foram uma parte fundamental de sua estratégia na negociação com Pequim, mas sofreram as consequências das políticas econômicas adotadas pelo governo chinês.
O presidente relembrou que, durante seu primeiro mandato, quando uma disputa comercial com a China eclodiu, sua administração alcançou um acordo com o gigante asiático para proteger os agricultores dos efeitos da guerra comercial. “A China foi brutal com nossos agricultores; pedi a esses patriotas que aguentassem, e um grande acordo comercial foi alcançado”, comentou Trump, destacando que, como parte do pacto, US$ 28 bilhões foram destinados em compensações aos agricultores por meio de uma série de programas projetados para mitigar o impacto das tarifas impostas por Pequim.
Trump também denunciou que a gestão de Joe Biden não cumpriu o referido acordo, resultando em um descumprimento significativo por parte da China. “A China descumpriu amplamente o acordo (embora tenha se comportado bem durante a administração Trump)”, assegurou o Trump, acrescentando que o governo de Pequim “não tinha nenhum respeito pela corrupta administração Biden”. Trump vinculou o descumprimento da China ao recente desenvolvimento no setor aeronáutico, onde a situação se tornou ainda mais tensa.
Em sua mensagem, Trump também mencionou que a China havia quebrado um acordo importante com a Boeing, a principal fabricante de aeronaves americana. Segundo Trump, Pequim decidiu não receber as aeronaves comprometidas com a gigante americana, o que representou um duro golpe para a companhia e para a economia dos Estados Unidos em geral. Esse desenvolvimento ocorre em meio às crescentes tensões comerciais entre os dois países, que incluem a disputa sobre tarifas e outras políticas comerciais restritivas.
O conflito comercial entre Estados Unidos e China escalou fortemente, afetando setores-chave como a agricultura e a indústria aeronáutica. Em resposta às novas tarifas de até 145% impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses, Pequim ordenou às suas companhias aéreas que suspendessem o recebimento de aeronaves da Boeing e interrompessem a compra de peças fabricadas nos Estados Unidos, complicando a posição do fabricante em um de seus principais mercados.
Ao mesmo tempo, os agricultores americanos enfrentam graves consequências. A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, informou na semana passada que a administração estuda novos mecanismos de assistência financeira, semelhantes ao resgate de US$ 28 bilhões concedido em 2020. A China também avalia auxílios para suas companhias aéreas, afetadas pelo aumento de custos. Com ambas as potências firmes em suas posições, as tensões continuam crescendo e ameaçam aprofundar o impacto econômico sobre múltiplas indústrias em ambos os países.
