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Portugal vai às urnas neste domingo (18) para eleger um novo parlamento, em um pleito marcado pela instabilidade política e pela terceira votação geral em pouco mais de três anos. A eleição antecipada foi convocada após o primeiro-ministro Luís Montenegro, da Aliança Democrática (AD), perder um voto de confiança no Parlamento em março, acusado de conflito de interesses.
Segundo pesquisa de opinião da Universidade Católica de Lisboa, divulgada pela emissora RTP na quinta-feira (15), Montenegro lidera as intenções de voto com 34%. A AD, coligação de centro-direita que reúne o Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social (CDS), deve obter o maior número de votos, mas a previsão é de que não alcance a maioria parlamentar.
O principal rival de Montenegro, Pedro Nuno Santos, do Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, aparece com 26% das intenções de voto. O partido Chega, de ultradireita, surge como a terceira força política, com cerca de 15,2%, seguido pela Iniciativa Liberal, também de centro-direita, com estimativa entre 7 e 8% dos votos.
A campanha eleitoral, que se encerrou na sexta-feira (16), foi marcada por debates acalorados e pela polarização política. Ao todo, 21 partidos e coligações disputam as 230 cadeiras da Assembleia da República, incluindo o estreante Partido Liberal Social.
Mais de 10,8 milhões de eleitores, tanto em Portugal quanto no exterior, estão aptos a votar nestas eleições legislativas antecipadas. O resultado do pleito será crucial para definir o futuro político do país, que enfrenta desafios como a crise econômica, a inflação e a imigração.
A antecipação das eleições foi motivada por uma série de escândalos e disputas partidárias que geraram instabilidade política no país. A expectativa é de que o resultado das eleições defina um novo equilíbrio de forças no Parlamento e determine o rumo do governo português nos próximos anos.
