Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (20) o cancelamento de US$ 60 milhões em subsídios federais destinados à Universidade Harvard, alegando que a instituição falhou em combater casos de assédio antissemita e discriminação étnica em seu campus.
A medida faz parte de uma série de ações do governo do presidente Donald Trump, que congelou ou encerrou recentemente quase US$ 3 bilhões em contratos e financiamentos federais destinados à universidade. Desde o início de seu mandato, Trump tem buscado reformular o sistema acadêmico americano, que segundo ele estaria dominado por ideologias “antiamericanas”, marxistas e da “esquerda radical”. A administração republicana acusa Harvard de continuar levando em conta critérios étnicos na seleção de estudantes e de tolerar atos discriminatórios contra judeus, especialmente após uma onda de protestos pró-Palestina que tomou universidades americanas no ano passado.
“Devido à contínua falha da Universidade Harvard em enfrentar o assédio antissemita e a discriminação racial, o HHS está encerrando múltiplos subsídios plurianuais… por toda a sua duração”, afirmou o departamento em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Harvard, localizada em Cambridge, Massachusetts, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o corte. No entanto, a universidade já havia afirmado anteriormente que “não pode absorver sozinha os custos dos financiamentos congelados” e que está auxiliando os pesquisadores afetados na busca por fontes alternativas de recursos. A instituição também entrou com um processo judicial contra o governo Trump em resposta ao bloqueio das verbas.
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