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O Papa Leão XIV presidiu nesta quarta-feira (21) sua primeira Audiência Geral na Praça de São Pedro, onde reiterou seu veemente apelo pelo fim da guerra em Gaza e pela abertura urgente de corredores humanitários para auxiliar a população civil.
“É sempre muito preocupante a situação na Faixa de Gaza”, afirmou o pontífice do estrado central, diante de milhares de peregrinos reunidos no Vaticano. “Reitero meu apelo para que se deixem passar as ajudas humanitárias, cesse a guerra e se assista as crianças, os idosos e as pessoas doentes”, acrescentou.
Durante o encontro, Leão XIV cumprimentou os fiéis em diversos idiomas e ofereceu sua bênção apostólica. O ponto central da audiência foi uma reflexão sobre a parábola do semeador, narrada no Evangelho segundo São Mateus (13, 1-9), na qual Jesus descreve como diferentes pessoas recebem sua mensagem de acordo com a disposição de seus corações.
Como parte de suas primeiras atividades oficiais após a missa de início de seu pontificado, no sábado (24), o Papa se reunirá com a Cúria Romana e com os funcionários do Estado da Cidade do Vaticano. No domingo (25), ele presidirá novamente a oração do Regina Caeli de Latrão e, posteriormente, visitará a Basílica de Santa Maria Maior.
Vaticano Disponível para Negociações de Paz entre Rússia e Ucrânia
Paralelamente à situação em Gaza, o Papa Leão XIV confirmou nesta terça-feira (20) que o Vaticano está disposto a participar das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Essa disposição já havia sido comunicada nos últimos dias ao presidente Volodymyr Zelensky e a autoridades dos Estados Unidos.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, entrou em contato com o Santo Padre recentemente para “abordar os próximos passos a dar para construir uma paz justa e duradoura na Ucrânia”, atendendo a um pedido de Donald Trump e outros aliados europeus, com quem ela havia conversado mais cedo.
No contato, Leão XIV reiterou à premiê a “disponibilidade da Santa Sé para acolher as negociações”, o que levou o Governo da Itália a expressar “profunda gratidão pela abertura e o incessante compromisso com a paz”. A oferta do Vaticano para mediar o conflito na Ucrânia já havia sido divulgada dias atrás, após o Papa receber Zelensky, logo após a missa de início de seu pontificado.
Zelensky havia celebrado o posicionamento do Vaticano, afirmando que “o Vaticano está pronto para fazer as invitations e organizar a reunião com todos nós, incluídos os europeus”. Posteriormente, o Pontífice também manifestou sua postura ao vice-presidente americano, J.D. Vance, que viajou a Roma para participar do evento.
