Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um relatório preliminar do FBI (Departamento Federal de Investigação dos EUA) aponta que Elías Rodríguez agiu como um “lobo solitário” no atentado que resultou na morte dos diplomatas israelenses Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, nos arredores do Museu Judaico de Washington, capital dos Estados Unidos.
Segundo informações oficiais enviadas à Casa Branca, Rodríguez utilizou uma pistola 9 mm comprada legalmente. Ele teria transportado a arma em um voo comercial com destino ao aeroporto Ronald Reagan, em Washington, após sair de Chicago, onde residia.
Embora não tenha histórico de ligação com organizações terroristas como Hamas ou Hezbollah, Rodríguez, de 30 anos, tinha forte envolvimento com grupos pró-Palestina ativos em Chicago. O FBI identificou um post em sua conta na rede social X (antigo Twitter), publicado após o atentado. A mensagem, que usava o título “Escalada em Gaza, vamos trazer a guerra para casa”, foi considerada pelo órgão um indício do viés ideológico do agressor. A conta está vinculada a um e-mail frequentemente utilizado por ele.
Rodríguez é natural de Chicago, graduado pela Universidade de Illinois e conhecido por declarações antissemitas e críticas ao Estado de Israel. Em 2023, ele publicou um vídeo em apoio a uma marcha pró-Palestina em Chicago — já após os ataques do Hamas que iniciaram uma nova escalada no conflito com Israel.
Investigações preliminares não conseguiram confirmar se ele possuía treinamento militar. A perícia indicou que os disparos foram feitos a curta distância, o que não exigiria grande preparo técnico. Apesar disso, o FBI ainda busca detalhes sobre onde e como ele poderia ter praticado o manuseio da arma, comprada meses antes do ataque.
A Polícia Metropolitana de Washington, o FBI e o Departamento de Segurança Interna apuram agora se Rodríguez realizou alguma forma de inteligência prévia, como soube do evento diplomático no Museu Judaico e se as vítimas foram alvos aleatórios ou premeditados. Até o momento, não há evidência de qualquer ligação entre o agressor e os dois diplomatas israelenses, que estavam no início da carreira na embaixada de Israel nos EUA.
Ao ser detido pelas autoridades dentro do museu, Rodríguez gritou: “Fiz por Palestina, fiz por Gaza.” Poucos metros adiante, os corpos de Lischinsky e Milgrim já estavam sem vida.
