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Diante da “escalada das tensões” no Oriente Médio, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) emitiu um alerta consular nesta sexta-feira (13), recomendando que os brasileiros evitem viagens a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria.
Para os brasileiros que já se encontram nesses países, o Itamaraty divulgou uma série de orientações:
- Acompanhar os canais oficiais das embaixadas brasileiras na região e seguir suas orientações.
- Seguir as recomendações de segurança das autoridades locais.
- Evitar multidões e protestos.
- Monitorar a mídia local.
- Não deixar a residência sem se certificar das condições de segurança.
- Se o voo para deixar a região tiver sido cancelado, procurar a companhia aérea para remarcação dos bilhetes.
- Verificar se os documentos de viagem estão em dia e com ao menos seis meses de validade.
O alerta consular foi emitido após o governo de Benjamin Netanyahu atacar instalações militares no Irã, que respondeu enviando drones ao território israelense.
Posicionamento de Israel e do Brasil
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a embaixada de Israel em Brasília classificou o ataque ao Irã como “preventivo”. A nota afirma que o Irã tem desenvolvido uma arma nuclear para destruir o Estado de Israel e é o “principal patrocinador do terrorismo no mundo”. “A ameaça representada pelo Irã é iminente e Israel não teve escolha a não ser removê-la antes que seja tarde demais”, diz o comunicado.
Por sua vez, o governo brasileiro, que nos últimos meses tem criticado ações do governo de Israel em Gaza e no Líbano, divulgou uma nota do Itamaraty nesta sexta-feira pedindo “máxima contenção” às partes, além do “fim imediato” das hostilidades.
“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, afirmou o comunicado do Itamaraty. “Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, acrescentou a pasta.
A crescente tensão no Oriente Médio segue sendo monitorada de perto pelas autoridades brasileiras, que reforçam o apelo à segurança de seus cidadãos na região.
