Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Imagens captadas por drones revelaram pela primeira vez o local exato onde está Juliana Marins, brasileira que caiu de um penhasco de mais de 500 metros no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela foi localizada presa a um paredão íngreme em uma área de acesso extremamente difícil, o que tem tornado o resgate ainda mais desafiador. Segundo informações repassadas à família por representantes diplomáticos brasileiros na Indonésia nesta segunda-feira (23), as buscas foram retomadas com o apoio de drones térmicos logo no início da manhã (horário local). Os equipamentos são capazes de detectar calor corporal mesmo em ambientes com pouca visibilidade, gerando imagens térmicas que mostram a temperatura do corpo humano em contraste com o ambiente ao redor. As imagens, compartilhadas por familiares, mostram o cenário crítico onde Juliana está: uma parede rochosa, estreita e coberta por vegetação, localizada no interior da cratera do vulcão. A jovem aparece imóvel, em uma posição que indica que ela não consegue se mover desde a queda.
Juliana, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), fazia sozinha um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela já havia passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã, e compartilhava registros da viagem nas redes sociais. A jovem é formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e atualmente cursa MBA em Marketing na USP. No momento do acidente, Juliana fazia uma trilha de três dias no Monte Rinjani, acompanhada de um guia e cinco turistas. No segundo dia de percurso, ao parar para descansar em um trecho próximo à borda da cratera do vulcão, ela tropeçou e despencou.
O resgate precisou ser suspenso no domingo (22) por conta das más condições climáticas, incluindo neblina intensa e ventos fortes. A retomada das buscas nesta segunda-feira envolveu também o envio de drones com sensores térmicos, na tentativa de avaliar com precisão o estado da vítima e traçar a melhor estratégia para alcançá-la. O Itamaraty informou que autoridades locais “no mais alto nível” foram mobilizadas para auxiliar nos esforços. Apesar da gravidade da situação e da localização de difícil acesso, a família de Juliana mantém a esperança de que ela seja resgatada com vida.
Novas imagens aéreas devem continuar sendo utilizadas para guiar os próximos passos da operação. A possibilidade de uso de helicóptero ainda não foi descartada, mas depende de melhores condições climáticas e da disponibilidade de equipamentos específicos para esse tipo de missão.
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