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Os recentes ataques dos Estados Unidos a três instalações nucleares iranianas — em Fordow, Isfahan e Natanz — neste sábado (21) não resultaram no colapso das estruturas e apenas atrasaram o programa nuclear do Irã por alguns meses. A informação é de uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times, que teve acesso a um relatório preliminar e confidencial do governo americano.
O documento indica que as bombas utilizadas selaram as entradas de duas das instalações, mas não comprometeram as estruturas subterrâneas. Além disso, grande parte do estoque de urânio enriquecido do Irã teria sido transferida antes dos ataques, resultando na destruição de pouco material nuclear.
Apesar disso, as explosões causaram danos significativos ao sistema elétrico da instalação de Fordow, localizada dentro de uma montanha. Segundo o relatório, ainda não há uma estimativa de quanto tempo o Irã levará para restaurar o acesso aos prédios subterrâneos, reparar os sistemas elétricos e reinstalar os equipamentos.
As evidências levantadas pelo relatório contradizem a versão apresentada pelo presidente Donald Trump, que em pronunciamento na Casa Branca havia afirmado que “as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completamente destruídas”.
O New York Times informou que solicitou um posicionamento da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA), mas não obteve resposta.
