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Um alpinista malaio identificado como NAH sobreviveu a uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia, na tarde da última sexta-feira (27), poucos dias após a morte da brasileira Juliana Marins no mesmo local. As informações foram divulgadas pelo portal Jakarta Globe e confirmadas pela Agência do Parque Nacional do Monte Rinjani.
O acidente ocorreu em uma área úmida e rochosa da trilha, a cerca de 200 metros da ponte que leva ao Lago Segara Anak, ponto turístico bastante frequentado por visitantes da região. Segundo o parque, o alerta sobre a queda foi enviado por grupos de escalada por meio do WhatsApp.
As equipes de resgate agiram rapidamente e utilizaram uma rota emergencial, destinada exclusivamente a atendimentos médicos, para retirar o turista do local com segurança. NAH foi levado consciente ao centro de saúde da comunidade de Senaru, onde passou por exames médicos. O diagnóstico apontou apenas escoriações leves na cabeça. Após o atendimento, ele foi liberado e se reencontrou com o grupo. Imagens divulgadas por colegas mostram o alpinista com curativo na testa e aparentemente bem.
O chefe de segurança do Parque Nacional reforçou, em nota, a importância de se contratar operadoras de turismo credenciadas e guias experientes para enfrentar trilhas como as do Monte Rinjani, conhecidas pela dificuldade e riscos. “Estamos aliviados por esse alpinista ter sido salvo com sucesso e esperamos que tragédias como a de Juliana Marins não voltem a se repetir”, afirmou.
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, no dia 21 de junho. O corpo dela foi encontrado quatro dias depois, após buscas com drones. Segundo o laudo da autópsia, ela sofreu múltiplos traumas pelo corpo, com lesões graves nas costas, causadas por impacto contra uma superfície plana e dura, o que provocou hemorragia e danos a órgãos internos. O legista estima que a morte tenha ocorrido até 20 minutos após a queda.
