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O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, não embarcou neste domingo (29) como previsto. Segundo a irmã da jovem, Mariana Marins, a companhia aérea Emirates se recusou a transportar o caixão alegando falta de espaço no compartimento de carga da aeronave.
O voo estava programado para sair de Bali às 19h45 no horário local (8h45 em Brasília) com destino ao Rio de Janeiro. No entanto, de acordo com Mariana, mesmo com toda a documentação aprovada e os trâmites concluídos, o embarque foi cancelado de última hora. “Do nada, o bagageiro ficou lotado”, relatou a irmã nas redes sociais.
Ainda segundo Mariana, a empresa aérea ofereceu como alternativa o envio do corpo em outro voo com destino apenas a São Paulo, sem garantir o transporte até o Rio de Janeiro. Diante da situação, ela fez um apelo público à Emirates pedindo ajuda para trazer Juliana de volta à sua cidade natal, Niterói (RJ).
Juliana, de 26 anos, estava em um mochilão solo pela Ásia desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia. Durante uma trilha de três dias e duas noites no vulcão Rinjani, acompanhada de um guia e outros cinco turistas, a jovem sofreu um acidente fatal.
Segundo relatos, no segundo dia de caminhada, Juliana parou para descansar em um ponto da trilha próximo à cratera do vulcão, quando caiu de um penhasco com mais de 300 metros de altura. O guia, que havia pedido para ela esperar no local, notou sua ausência após cerca de uma hora e descobriu a queda.
Horas depois, outros turistas que passavam pela trilha conseguiram localizar o corpo com a ajuda de um drone e avisaram a família no Brasil.
