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O ditador sírio exilado Bashar al-Assad foi hospitalizado recentemente na Rússia após ser envenenado, segundo um relatório divulgado por um grupo de monitoramento de direitos humanos.
Al-Assad, um aliado de longa data do presidente russo Vladimir Putin, foi levado a uma sala de emergência em 20 de setembro em estado crítico. Ele recebeu cuidados médicos e teve alta nove dias depois, em 29 de setembro, conforme noticiou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR).
O relatório afirma que al-Assad foi envenenado enquanto estava em sua residência, uma vila perto de Moscou que, segundo o SOHR, é fortemente guardada pelas autoridades russas.
O ditador estaria com seus movimentos restritos, mas teria recebido muitas visitas na vila. A natureza do incidente permanece incerta.
“Se o envenenamento foi resultado de confusão ou algo mais, ninguém sabe”, diz o relatório. O documento acrescenta que, ao ser internado, al-Assad foi para a terapia intensiva em um hospital privado “em ou perto dos subúrbios de Moscou”.
O SOHR levanta a possibilidade de que o envenenamento tenha sido um ato intencional: “Somente a parte que realizou a operação sabe se foi para matar Bashar al-Assad ou para envergonhar o governo russo”.
Segundo a imprensa internacional, o governo russo não teve envolvimento no envenenamento. A hipótese levantada é que o ato possa ter tido o objetivo de “implicar o governo russo” e demonstrar que “o presidente Putin é incapaz de protegê-lo”.
Oficiais russos não se manifestaram sobre o assunto até o momento.
Al-Assad foi deposto do poder em dezembro passado após o grupo rebelde islâmico Hayat Tahrir al-Sham derrubar seu regime. O ex-ditador fugiu de Damasco com sua esposa e três filhos para Moscou em um avião, menos de 24 horas depois de ter assegurado aos seus militares que a ajuda do Kremlin estava a caminho.