Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
Autoridades dos Estados Unidos, Israel e Hamas iniciaram nesta segunda-feira negociações técnicas no Egito com o objetivo de estabelecer um alto ao fogo e um intercâmbio de reféns na Faixa de Gaza, seguindo o plano de 20 pontos proposto pelo presidente americano, Donald Trump.
Em conversa com jornalistas na Casa Branca, Trump afirmou estar “bastante seguro” sobre a possibilidade de um acordo de paz. O presidente destacou que Hamas estaria aceitando questões “muito importantes” desde o início das conversas com Israel.
“Tengo límites: si no se cumplen ciertas cosas, no lo haremos”, declarou Trump ao ser questionado sobre possíveis condições prévias, incluindo o desarmamento de Hamas. “Pero creo que lo estamos haciendo muy bien y creo que Hamas ha estado aceptando cosas muy importantes”.
Trump se mostrou otimista quanto às negociações, enquanto as delegações de Hamas e Israel iniciavam conversas indiretas no Egito. “Creo que vamos a llegar a un acuerdo. Me cuesta decirlo cuando llevan años intentando llegar a un acuerdo. Vamos a llegar a un acuerdo en Gaza, estoy bastante seguro, sí”, afirmou o presidente dos EUA.
Questionado sobre rumores de que teria acusado o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de negatividade quanto às conversas, Trump afirmou que Netanyahu tem sido “muy positivo sobre el acuerdo”.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou que Trump deseja avanços rápidos nesta fase das negociações. “El presidente quiere que todas las partes avancen rápidamente en acordar las condiciones para la liberación de los rehenes en Gaza”, disse Leavitt. Segundo a porta-voz, Trump acredita que “uma liberação rápida dos reféns geraria impulso para outros aspectos do plano”.
Os primeiros encontros técnicos focaram na revisão das listas de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos que poderiam ser libertados. “Queremos avançar o mais rápido possível, e o presidente quer ver a liberação dos reféns quanto antes”, afirmou Leavitt, citada pelo The Times of Israel.
Segundo a porta-voz, a intenção é que, após a liberação dos reféns, os esforços avancem para “assegurar a criação de uma paz duradoura em Gaza e garantir que Gaza deixe de ser um enclave que ameace a segurança de Israel ou dos Estados Unidos”.
No primeiro dia das negociações, realizadas no Cairo, as delegações focaram em expor posições e identificar divergências que os mediadores tentarão reduzir. De acordo com uma fonte diplomática árabe, os enviados americanos Steve Witkoff e Jared Kushner se integrarão pessoalmente às discussões quando as bases do acordo estiverem mais próximas de definição.
Leavitt não estipulou prazos para a conclusão das conversas, mas destacou que a administração americana busca celeridade. “Os times técnicos estão discutindo esses temas para garantir que o clima seja adequado para liberar os reféns. Estão revisando as listas de reféns israelenses e dos prisioneiros políticos a serem libertados”, disse.
Sobre um eventual reconhecimento de um Estado palestino caso Hamas se retire do poder, Leavitt afirmou que “são assuntos que devem ser tratados com extrema cautela e ainda estão sujeitos a muitas discussões”. Quanto ao futuro governo de Gaza após o cessar-fogo, esclareceu que “por enquanto não se discutiu o estabelecimento de uma administração tecnocrática”, indicando que este debate será retomado somente após a consolidação da paz e da libertação dos reféns.
Segundo The Times of Israel, Witkoff e Kushner, neste momento, cumprem funções de supervisão e não participam ativamente da mesa de negociações até que as equipes consigam reduzir as diferenças sobre os pontos-chave.
