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O grupo terrorista Hamas elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por seu papel na negociação de um acordo que encerra a guerra na Faixa de Gaza, destacando o republicano como uma figura capaz de conduzir o território palestino à prosperidade.
Em comunicado, o Hamas afirmou reconhecer “os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, voltados para a paralisação definitiva da guerra e a retirada completa da ocupação da Faixa de Gaza.”
O acordo prevê um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os 48 reféns israelenses, a retirada gradual do exército israelense de Gaza, o desarmamento do Hamas e a criação de um governo de transição liderado por uma entidade internacional.
Como parte da troca de reféns, Israel deverá libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, e o Hamas pediu a Trump que “garanta que o Estado de Israel cumpra sua parte do acordo.”
De acordo com o grupo terrorista, sob a mediação de Trump, Gaza poderá alcançar “paz, independência e autodeterminação.”
Tanto o Hamas quanto Israel aceitaram os termos do acordo na noite de quarta-feira (8). Em publicação na rede Truth Social, Trump anunciou que os reféns devem ser libertados já na próxima segunda-feira.
“Isso significa que TODOS os reféns serão libertados muito em breve, e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e eterna”, escreveu Trump.
O presidente ainda acrescentou:
“Todas as partes serão tratadas de forma justa! Este é um GRANDE dia para o mundo árabe e muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América.”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também celebrou o acordo, chamando-o de “um grande dia para Israel”, enquanto seu governo se prepara para submeter o texto à aprovação do Parlamento (Knesset) nesta quinta-feira (9).
“Com a ajuda do Todo-Poderoso, continuaremos alcançando todos os nossos objetivos e expandindo a paz com nossos vizinhos”, escreveu Netanyahu na plataforma X (antigo Twitter).
