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As forças russas de invasão lançaram ataques contra a região ucraniana de Zaporizhzhia em horas, resultando na morte de pelo menos duas pessoas – uma mulher de anos e um menino de – e feridos, conforme informou via Telegram o chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov.
“No total, durante o último dia, os ocupantes realizaram ataques contra assentamentos na região de Zaporizhzhia”, escreveu Fedorov.
Entre os ataques, foram registrados quatro lançamentos de mísseis contra a cidade de Zaporizhzhia e ataques aéreos contra as áreas de Zaporizhzhia, Bilenke, Zaliznychne, Uspenivka, Malynivka e Poltavka, além de inúmeros ataques com drones.
Foram reportados danos a edifícios de grande altura, casas particulares, automóveis e instalações de infraestrutura social.
Por sua vez, as defesas antiaéreas russas abateram drones de asa fixa durante a noite passada e na manhã deste sábado sobre seis regiões do país, informou o Ministério da Defesa da Rússia em seu canal no Telegram.
Segundo o comando russo, drones foram destruídos sobre a região de Volgogrado e sobre Rostov. Três drones foram derrubados sobre a região de Uliánovsk, dois em Voronezh, dois na república de Baskortostán e um sobre Sarátov.
Nos últimos dias, Rússia e Ucrânia têm intensificado a troca de ataques contra infraestruturas energéticas, com os bombardeios russos atingindo praticamente todo o território ucraniano. Diante disso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, ordenou o aumento da capacidade do país para atingir o inimigo a longa distância.
Oito Crianças Ucranianas Retornam para Suas Famílias
Em um desdobramento diferente, a Primeira-Dama dos Estados Unidos, Melania Trump, informou que oito crianças ucranianas se reuniram com suas famílias após vários meses de negociações diretas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
De acordo com o relatório da agência AP, a gestão começou em agosto através de uma carta entregue pessoalmente por Donald Trump durante seu encontro com Putin em território americano. Após receber a missiva, o líder russo respondeu por escrito, e a partir desse momento, os dois governos abriram um canal de diálogo específico sobre o retorno e bem-estar dos menores.
Melania Trump detalhou que, nos últimos meses, funcionários de ambos os países realizaram diversas reuniões e chamadas extraoficiais para garantir a identificação e a posterior reunificação das crianças, um processo que contou com a colaboração de órgãos americanos e ucranianos.
A ex-Primeira-Dama afirmou que os contatos com o Kremlin foram conduzidos de boa-fé e destacou a disposição das autoridades russas em fornecer os dados necessários para corroborar a identidade e as circunstâncias dos menores, publicou a Europa Press.
Entre as oito crianças, três foram separadas de seus pais e levadas para a Rússia em razão dos combates na frente de guerra, enquanto outras cinco foram afastadas ao cruzar as fronteiras durante o conflito.
“Nosso trabalho continua, com a meta de reunir mais crianças em um futuro próximo”, acrescentou Melania Trump.
As recentes repatriações ocorrem em um contexto de denúncias internacionais relacionadas à deportação e ao traslado forçado de menores de áreas ocupadas pela Rússia. Dados do governo ucraniano indicam que milhares de crianças foram retiradas da Ucrânia e levadas para a Rússia ou para territórios sob controle russo, casos denunciados a organismos internacionais.