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O Hamas, severamente enfraquecido pela guerra deflagrada pelo ataque de 7 de outubro de 2023, tem buscado reafirmar sua autoridade na Faixa de Gaza desde que o cessar-fogo entrou em vigor. A organização tem promovido uma repressão contra grupos que desafiam seu controle, resultando na morte de pelo menos 33 pessoas, e parece ter recebido um aval dos EUA para policiar temporariamente o enclave devastado.
Segundo duas fontes de segurança no território, após ser duramente atingido por Israel durante o conflito, o Hamas enviou gradualmente seus agentes de volta às ruas de Gaza desde o início do cessar-fogo na última sexta-feira (10), movendo-se com cautela devido ao risco de colapso do acordo.
Na segunda-feira (13), o Hamas chegou a mobilizar membros de sua ala militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, durante a libertação dos últimos reféns israelenses vivos, capturados há dois anos. A ação serviu como um lembrete do grande desafio enfrentado pelo esforço do Presidente dos EUA, Donald Trump, para garantir um acordo duradouro, já que os EUA, Israel e muitas outras nações exigem o desarmamento do Hamas.
Imagens da Reuters mostraram dezenas de combatentes do Hamas alinhados em um hospital no sul de Gaza. Um deles usava um distintivo de ombro que o identificava como membro da elite “Unidade Sombra”, que fontes do Hamas afirmam ter sido a responsável por manter os reféns.
Repressão e Execuções Sumárias
Uma das fontes de Gaza, um oficial de segurança, informou que desde o cessar-fogo, as forças do Hamas mataram 32 membros de “uma gangue afiliada a uma família na Cidade de Gaza”. Além disso, seis membros do próprio Hamas também foram mortos.
Posteriormente, na segunda-feira, um vídeo circulando nas redes sociais parecia mostrar vários homens mascarados, alguns usando bandanas verdes semelhantes às do Hamas, atirando com metralhadoras em pelo menos sete homens após forçá-los a se ajoelhar na rua. As postagens indicam que o vídeo foi gravado em Gaza na mesma data. Espectadores civis gritavam “Allahu Akbar” (Deus é Grande) e chamavam os mortos de “colaboradores”.