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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia reagiu às novas sanções impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, classificando-as como “contraproducentes” e afirmando que o país desenvolveu uma “forte imunidade” às restrições ocidentais.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (23), a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, criticou a estratégia de Washington, dizendo que a administração atual repetirá políticas fracassadas de governos anteriores.
“Se a atual administração norte-americana tentar, como as anteriores, coagir ou forçar a Rússia a agir contra seus interesses nacionais por meio de sanções injustificadas, o resultado será desastroso”, disse Zakharova.
As novas sanções dos EUA miram as principais companhias petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, e dezenas de suas subsidiárias. Segundo o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o objetivo é forçar Moscou a aceitar um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
“Dada a recusa do Presidente Putin em pôr fim a esta guerra sem sentido, o Tesouro está sancionando as duas maiores empresas petrolíferas da Rússia que financiam a máquina de guerra do Kremlin”, afirmou Bessent.
Apesar da pressão econômica, a diplomata russa garantiu que o país continuará a se desenvolver. “Nosso país desenvolveu uma forte imunidade às restrições ocidentais e continuará a desenvolver com confiança seu potencial econômico, incluindo o energético”, afirmou.
Zakharova reforçou que, embora a Rússia permaneça aberta ao diálogo com os Estados Unidos nos parâmetros definidos pelos presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, Moscou não renunciará aos objetivos da “operação militar especial” na Ucrânia. O Ministério das Relações Exteriores reiterou que a política russa para a resolução do conflito é “baseada na obtenção de garantias de segurança duradouras”, na neutralidade da Ucrânia e na proteção da população russa.
As medidas norte-americanas proíbem qualquer transação com as empresas designadas, direta ou indiretamente, por cidadãos ou instituições financeiras dos Estados Unidos, ampliando o bloqueio a ativos e propriedades sob jurisdição americana.