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O governo dos Estados Unidos cumpriu sua promessa e incluiu o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na Lista de Nacionais Especialmente Designados (SDN), administrada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (24) e bloqueia bens do presidente e de seus familiares.
Além de Petro, sua esposa, Verónica Alcocer, e o filho mais velho, Nicolás Petro Burgos, atualmente investigado pela Justiça colombiana, também foram incluídos na lista. O ministro do Interior, Armando Benedetti, aliado próximo de Petro, é outro nome sancionado. Benedetti tem se posicionado publicamente contra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A decisão americana ocorre em meio a tensões diplomáticas intensas entre os dois países, relacionadas a suposto tráfico de drogas. Em comunicado, o OFAC detalhou que os sancionados foram adicionados à lista por envolvimento com drogas ilícitas.
Um dia antes, nesta quinta-feira (23), o presidente colombiano criticou ações militares dos EUA no Caribe e no Oceano Pacífico, classificando-as como “execuções extrajudiciais”. Durante uma coletiva em Bogotá, Petro declarou:
“De fato, a ameaça de Bernie Moreno se cumpriu: eu, meus filhos e minha esposa entramos na lista OFAC. (…) Lutar contra o narcotráfico durante décadas e com eficácia me traz esta medida do governo da sociedade à qual tanto ajudamos para combater o consumo de cocaína. Toda uma paradoxa, mas nem um passo atrás e jamais de joelhos.”
O comunicado do OFAC detalha os sancionados:
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Verónica del Socorro Alcocer García, esposa de Petro, residente em Bogotá.
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Armando Alberto Benedetti Villaneda, ministro do Interior, residente na Colômbia.
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Nicolás Fernando Petro Burgos, filho do presidente, residente em Barranquilla.
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Gustavo Francisco Petro Urrego, presidente da Colômbia, residente em Bogotá.
Todos estão sujeitos a sanções econômicas, incluindo o bloqueio de bens nos Estados Unidos, como medida preventiva relacionada à designação [ILLICIT-DRUGS-E014059].