Nesta segunda-feira (09), o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida disse que eliminará gradualmente e, eventualmente, proibirá a importação de petróleo russo, revertendo sua posição anterior após uma reunião dos líderes do G7.
“O Japão depende de importações para a maioria de seus recursos energéticos, então esta é uma decisão muito difícil, mas agora a unidade do G-7 é mais importante do que qualquer outra coisa”, disse Kishida.
“Decidimos, em princípio, proibir as importações de petróleo russo”, completou.
Kishida participou de uma videoconferência de líderes dos países do G-7 no domingo (08) para discutir sanções à Rússia e outras questões relacionadas à Ucrânia. O país asiático ainda não decidiu com que rapidez eliminará as compras ou quando a proibição total entrará em vigor, disse Kishida.
O Japão depende mais do gás natural russo do que do petróleo de Moscou. Kishida disse que a proibição de importação planejada se aplica, por enquanto, apenas ao petróleo porque o gás natural não foi especificamente mencionado na declaração do G-7, mas sugeriu que as importações de energia poderiam ser ainda mais reduzidas se o G-7 assim o exigir.