A Rússia disse nesta segunda-feira (23) que o Ocidente desencadeou uma crise alimentar global ao impor as sanções mais severas da história moderna à Rússia por causa da guerra na Ucrânia.

A guerra – e a tentativa do Ocidente de isolar a Rússia como punição – elevou o preço dos grãos, óleo de cozinha, fertilizantes e energia.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quarta-feira que está em intenso contato com Rússia, Ucrânia, Turquia, Estados Unidos e União Europeia em um esforço para restaurar as exportações de grãos da Ucrânia à medida que a crise alimentar global se agrava.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse o Kremlin, concordou com a avaliação das Nações Unidas de que o mundo enfrenta uma crise alimentar que pode causar fome.

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“A Rússia sempre foi um exportador de grãos bastante confiável”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

“Nós não somos a fonte do problema. A fonte do problema que leva à fome no mundo são aqueles que impuseram sanções contra nós, e as próprias sanções.”

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A Rússia e a Ucrânia juntas respondem por quase um terço da oferta global de trigo.

A Ucrânia também é um grande exportador de milho, cevada, óleo de girassol e óleo de colza, enquanto a Rússia e a Bielorrússia – que apoiou Moscou na guerra e também está sob sanções – respondem por mais de 40% das exportações globais do nutriente potassa.

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A ONU disse que 36 países contam com a Rússia e a Ucrânia para mais da metade de suas importações de trigo, incluindo alguns dos mais pobres, entre eles Líbano, Síria, Iêmen, Somália e República Democrática do Congo.

O Kremlin disse que a Ucrânia tornou o transporte comercial impossível ao minerar suas águas.

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A Ucrânia perdeu alguns de seus maiores portos marítimos – incluindo Kherson e Mariupol – para a ocupação russa, e teme que a Rússia tente tomar um terceiro, Odesa.

Peskov disse que a Rússia não impediu a Ucrânia de exportar grãos para a Polônia por via férrea – um método muito mais lento – apesar do fato de o Ocidente estar enviando armas na direção oposta.

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Um funcionário da agência de alimentos da ONU disse há duas semanas que quase 25 milhões de toneladas de grãos ficaram presos na Ucrânia devido a desafios de infraestrutura e portos marítimos bloqueados.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusou a Rússia na quinta-feira de usar comida como arma ao manter suprimentos “refém” não apenas para os ucranianos, mas também para milhões em todo o mundo.

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*Com informações de Reuters

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