Em entrevista para a Folha, o ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça negou que um possível apoio do presidente Jair Bolsonaro ao deputado Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara represente uma contradição em relação ao discurso anticorrupção.
“O fato de ser réu não significa que foi condenado”, afirmou Mendonça nesta terça-feira (15). “Contrassenso haveria se houvesse alguma tentativa de interferir na investigação contra quem quer que seja. Não é isso que o governo faz”.
“Independentemente de aliado ou não, a Polícia Federal tem atuado com independência. Há uma relação política, agora há uma relação institucional. A relação institucional é de independência das instituições, em nenhum momento, houve ou haverá interferência nesse sentido”, declarou.
Lira é réu desde outubro de 2019 por corrupção passiva em inquérito da operação Lava Jato.