Durante os mandatos dos petistas Lula e Dilma, o instituto pró-aborto Anis recebeu R$ 5,2 milhões do governo federal para a realização de 15 diferentes projetos. O levantamento foi realizado pelo site Gazeta do Povo com base em dados do Portal da Transparência.
O instituto pró-aborto Anis foi criada pela ativista e antropóloga Debora Diniz em 1999 e recebeu os benefícios dos governos petistas entre 2005 e 2014.
Segundo dados do Portal da Transparência, um dos estudos chegou a custar R$ 1,1 milhão e visava “mapear e acompanhar a trajetória das denúncias de tortura contra adolescentes em privação de liberdade no território brasileiro”.
O segundo mais caro correspondeu a uma quantia de R$ 600 mil e tinha como proposta a “implementação de políticas de atenção à saúde da mulher – Política Nacional de Planejamento Familiar”.
Apesar de intitular-se “instituto de bioética”, a ONG tem como objetivo fundamental atuar para a legalização do aborto no Brasil.
De acordo com o jornal Gazeta do Povo, ao longo dos anos, a Anis foi responsável por impulsionar quase todos os projetos relacionados à pauta.
Em 2012, o instituto articulou a estratégia para aprovar no Supermo Tribunal Federal (STF) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, medida que descriminalizou o aborto de anencéfalos no Brasil.
Já em 2008, a ONG de Debora Diniz atuou pela pesquisa com células-tronco embrionárias no plenário do STF, em julgamento que legalizou estudos do tipo no país.
Em 2020, o instituto Anis fez uma tentativa de legalizar a interrupção de gestação de crianças com microcefalia, mas o projeto não chegou a ser aprovado.
Recentemente, Débora Diniz disse, em seu Instagram, que umas principais pautas do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, é a “perseguição a pedófilos”.