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Por 4 votos a 4, os senadores de oposição rejeitaram o requerimento apresentado pelo senador Eduardo Girão, para convocação do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, o ex-ministro petista Carlos Gabas (Podemos- CE), para prestar depoimento na CPI da Covid do Senado.
Os senadores governista apontam que, em que em 2020, o Consórcio Nordeste fez uma compra de ventiladores clínicos que é contestada por autoridades policiais. O contrato foi orçado em R$ 48 milhões e previa a entrega de 300 ventiladores, que nunca foram efetivamente repassados à rede pública.
O valor total foi pago por nove estados da região para garantir os aparelhos essenciais ao tratamento de casos graves do coronavírus. Vários atrasos na entrega dos produtos e a posterior recusa da empresa de devolver o dinheiro já recebido despertou suspeitas entre governadores e autoridades de saúde que a transação se tratava de uma fraude.
A compra foi alvo da Operação Ragnarok, da Polícia Civil da Bahia, em junho de 2020, em que dois mandados de prisão foram cumpridos no Distrito Federal, e um no Rio de Janeiro, que levou à prisão dos donos da empresa Hempcare, que venderam e não entregaram os produtos. Além disso, mais de 150 contas bancárias vinculadas ao grupo empresarial que vendeu os respiradores foram bloqueadas por determinação judicial. O Consórcio Nordeste acionou a Justiça para reaver os valores repassados em abril de 2020 para a empresa.
Carlos Gabas foi ministro da Previdência Social nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, e atualmente comanda os processos de compra do grupo que reúne os governadores do Nordeste.