Política

Fachin ataca Bolsonaro: ‘Não é de se espantar que líder populista queira suas próprias regras para disputar as eleições’

Na manhã desta quinta-feira (22) durante evento organizado pela organização Transparência Eleitoral, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse que não é de se espantar um “líder populista” que “queira suas próprias regras para disputar as eleições”.

“No Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer as regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política. É disso que se faz a democracia, de eleições periódicas”, disse Fachin, sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro.

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O ministro, que presidirá o TSE a partir de fevereiro de 2022, também classificou o voto impresso auditável de “pernicioso, antieconômico e ineficaz”. O voto impresso é uma das principais bandeiras de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Fachin também afirmou que “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las” e que “tudo isso se assenta em acusações de fraudes vazias de provas e sem respaldo na realidade”. “Há um designo indisfarçado com três grandes objetivos: a exclusão do pensamento divergente, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos, e o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem socia”, apontou o ministro.

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