Líderes do grupo de partidos que se formou para barrar a PEC do voto impresso auditável no Congresso dizem que as manifestações de domingo (1º) e as críticas feitas pelo presidente da República Jair Bolsonaro não tiveram resultado.
“Efeito zero. Não muda nada. Estamos seguros de que o voto impresso não é necessário. Confiança total nas urnas eletrônicas”, diz Paulinho da Força, do Solidariedade ao jornal Folha de S. Paulo.
“No PSD continuamos firmes contra”, garantiu Gilberto Kassab ao jornal.
Os partidos PSDB, MDB, PP, DEM, Solidariedade, PL, PSL, Cidadania, Republicanos, PSD e Avante se uniram para derrubar a PEC já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Posteriormente, o Republicanos se afastou da iniciativa, mas mesmo sem ele os presidentes das siglas calculam ter 22 votos na CCJ atualmente — eles precisam de 18 para barrar o projeto.