A Justiça Federal de São Paulo rejeitou investigar o ex-presidiário Lula (PT) pelas declarações que fez no começo do mês de abril, pedindo que militantes fizessem protestos em frente à casa de parlamentares.
Durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Lula disse que seria interessante as pessoas visitarem os deputados para falar com eles, suas esposas e filhos.
Parlamentares reagiram e o Ministério Público Federal abriu investigações para apurar se, nas falas do ex-presidente, houve ameaças ou incitação à violência.
Já a procuradoria entendeu que, por Lula não citar nominalmente nenhum político, suas falas não devem ser entendidas como incitação pública à violência.
Na decisão, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª vara criminal federal de São Paulo, disse se tratar de menção a atos públicos não violentos na residência dos parlamentares.