Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello disse que ato “em defesa da democracia” realizado pela USP é um marco contra o “obscurantismo retrógrado de um ditador travestido de político”.
A declaração foi em entrevista ao jornal O Globo nesta quinta-feira (11).
O ex-ministro criticou o presidente Jair Bolsonaro e disse que o presidente presente ser um “monarca absolutista”.
Celso de Mello ainda citou a declaração do presidente da República sobre a substituição de clubes de tiro por bibliotecas.
“Tal afirmação, o Sumo Sacerdote que desconhece tanto o valor e a primazia da vida, dos livros e da cultura em geral quanto o seu dever ético de celebrá-los incondicionalmente”, disse.
“Demonstra que o presidente de nosso País revela supina ignorância quanto a antigo [e sábio] adágio, de formulação atribuída a diversos autores, segundo o qual ‘A pena é mais poderosa do que a espada’”, completou.