O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou na tarde desta quinta-feira (02), durante depoimento à Polícia Federal (PF), que usou uma “metáfora” quando disse que “todo mundo” tinha uma ‘minuta do golpe’ em casa.
Em entrevista recente, Valdemar disse que integrantes do Governo Bolsonaro tinham, em suas casas, propostas similares à “minuta do golpe”, encontrada pela PF na casa de Anderson Torres, ex-ministro e ex-secretário da segurança pública do DF.
No depoimento, o ex-parlamentar apontou que recebeu “duas ou três propostas” da “minuta do golpe”.
De acordo com Valdemar, os documentos não tinham identificação e que “simplesmente moía” os textos.
Ele ainda contou à PF que “nunca levou ao conhecimento do partido” e que não tratou do assunto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Valdemar também colocou à disposição da PF seu celular para que o aparelho seja analisado.
No depoimento, Valdemar disse que nos 4 anos do Governo Bolsonaro foi “apenas uma vez” ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que “não tinha relações com Anderson Torres” e que não conhecia ninguém do alto comando da PM do DF.
