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Na tarde desta segunda-feira (03), diversos manifestantes invadiram a área interna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Eles participavam de um protesto contra o projeto de lei que autoriza a realização de parcerias de empresas privadas para a gestão administrativa de escolas da rede pública estadual.
O projeto está na pauta da sessão desta segunda. Segundo a assessoria de imprensa da Alep, a mobilização de manifestantes do lado de fora da assembleia se intensificou a partir das 11h.
Pouco depois das 12h30, o diretor-geral da Alep, Roberto Costa Curta, enviou uma mensagem pelo WhatsApp com uma orientação para que os gabinetes parlamentares dispensassem os servidores para que cumprissem expediente em home office.
A Polícia Militar local interveio para conter a invasão e, segundo a assessoria de comunicação da Alep, precisou usar bombas de efeito moral e gás de pimenta. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), mas não recebeu retorno.
Um grupo de manifestantes realizou um cadastro junto à Alep para que pudesse acompanhar a sessão das galerias do plenário da casa legislativa. Faixas e cartazes contra o projeto foram colocados no local pelos manifestantes.
A sessão da Alep, com início previsto para as 14h30, foi suspensa por determinação do presidente da assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSD).
Bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas e uma porta de vidro foi quebrada pelos vândalos. Três pessoas se feriram.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um homem de 24 anos e uma mulher de 23 anos sofreram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital Cajuru.
Uma mulher de 51 anos teve ferimentos graves, mas sem risco de morte, e foi levada ao Hospital Evangélico.
