Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O artigo publicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (10), na Folha de São Paulo, gerou irritou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Em sua crítica, a petista classificou como “repugnante” a publicação de Bolsonaro, na qual o ex-presidente critica o inconformismo da esquerda com o sucesso da direita e defende a ascensão do movimento conservador.
Em uma postagem no “X” nesta segunda-feira (11), Gleisi comparou o conteúdo do artigo de Bolsonaro à defesa de um assassino sobre o direito à vida. “Ler na @folha que Jair Bolsonaro defende a democracia é parecido com ler artigo de um assassino defendendo o direito à vida”, afirmou Gleisi. Ela continuou sua crítica, destacando o histórico de Bolsonaro e os eventos que marcaram seu governo, especialmente a tentativa de golpe. “É como apagar da memória do país que o inelegível chefiou uma tentativa de golpe armado contra o presidente eleito, com gente que planejava o sequestro dos presidentes da República e do STF; que tentou sabotar o processo eleitoral e fraudar o resultado”, disse, enfatizando a relação de Bolsonaro com a extrema direita e o uso da violência política.
O ex-presidente, por sua vez, usou o artigo na Folha para expressar suas críticas à esquerda, acusando-a de desconsiderar a vontade popular e defender ideais contrários aos valores que, segundo ele, têm guiado as eleições recentes em diversos países, como Brasil, Argentina e Estados Unidos. No texto intitulado “Aceitem a democracia”, Bolsonaro defende que os ventos da democracia estão cada vez mais favoráveis aos movimentos de direita, com a maioria dos eleitores escolhendo partidos e programas alinhados com valores como ordem, desenvolvimento, liberdade econômica, respeito às famílias, à religião e ao patriotismo.
O ex-presidente ainda argumenta que analistas políticos têm tentado caracterizar essas preferências como uma guinada para o “centro”, mas ele acredita que os eleitores estão, na verdade, reafirmando os princípios defendidos pela direita, mesmo diante de ameaças autoritárias.