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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta quinta-feira (12) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o candidato do PT à reeleição em 2026. Pimenta também destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível, não poderá concorrer ao pleito.
“Quem não tem condições de disputar é o Bolsonaro porque está inelegível e provavelmente vai estar preso até as eleições. Esse está fora do jogo, inelegível e preso não vai ter como participar da eleição. Lula está muito bem. Esse é um procedimento muito simples. Ele se cuida, tem demonstrado isso de forma muito constante, uma disciplina, uma pessoa que conhece o Brasil, extremamente preparada. Não tenho dúvidas que presidente Lula é a pessoa mais qualificada, mais habilitada e vai ser com certeza nosso candidato em 2026 para poder manter o nosso projeto”, disse em entrevista à CNN Brasil.
O ministro petista foi questionado sobre a viabilidade de Luiz Inácio Lula da Silva disputar um quarto mandato, aos 80 anos, enquanto o presidente segue internado na UTI desde a madrugada de terça-feira (10).
Lula passou por uma trepanação intracraniana para drenar um sangramento de aproximadamente 3 cm na região esquerda da cabeça.
A saúde do petista tem sido alvo de especulação desde o acidente ocorrido em 19 de outubro, quando ele sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça no chão. A situação agravou os questionamentos sobre sua condição física e política, especialmente após o desempenho aquém das expectativas do PT nas eleições municipais.
A falta de um sucessor natural no partido também voltou a ser discutida. A liderança de Lula sobre o PT e a ausência de uma renovação interna dificultam a ascensão de um herdeiro político. Além do acidente doméstico, o presidente enfrentou uma situação de risco em outubro, quando seu avião presidencial sofreu uma pane durante um voo de retorno ao Brasil após visita ao México.
Agora, com a nova internação, a possibilidade de Lula disputar a presidência novamente, em 2026, volta a ser tema de debate público.
