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“É uma conspiração bem tabajara, conversas de WhatsApp. Em tese, houve reuniões, mas não levaram à nenhuma ação. Na linguagem militar, nós definimos como “ações táticas” tudo aquilo que há movimento. Não houve nada disso. Houve pensamento, não passou disso”, afirmou o general.
Na entrevista, que aconteceu antes da prisão de Braga Netto, no sábado (16), Mourão afirmou que a articulação dos militares não configurou uma tentativa de golpe.
Segundo Mourão, “golpe não funciona assim” e seria como os que aconteceram na Síria, na Venezuela e na Turquia: “É tropa na rua, é tiro, é bomba”.
“O Exército se baliza por 3 vetores: trabalhando dentro da legalidade, usando legitimidade e mantendo a estabilidade do país. O Exército não pode ser fator de instabilidade. É óbvio que uma reversão de um processo eleitoral na base da força lançaria o país num caos. Então, o Exército agiu dentro desses vetores”, disse o general.
Mourão ainda disse que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, teve uma atitude correta, não havendo “o que contestar” sobre isso. Ele também disse que para a realização do golpe o apoio das Forças Armadas seria essencial.
“Houve uma derrota eleitoral e tem que ser encarada dessa forma. E as Forças Armadas, como instituição de Estado, que não pertence ao governo A ou B, permaneceu à margem disso”, declarou o senador.