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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comemorou nesta quarta-feira (15/1) a revogação da norma que estabelecia novas regras para o Pix, após uma forte repercussão negativa e a disseminação de fake news sobre o tema. A norma, que alterava a fiscalização da Receita Federal sobre transações financeiras acima de R$ 5.000 mensais, foi alvo de críticas intensas, principalmente de líderes da oposição.
“15/01 – Grande dia 👍🏻🇧🇷”, escreveu Nikolas Ferreira em suas redes sociais, em uma publicação que fazia referência a uma postagem viralizada de Jair Bolsonaro (PL) em 2019. A expressão “Grande dia” foi usada por Bolsonaro em um contexto político quando, em 24 de janeiro daquele ano, o ex-deputado Jean Wyllys (PSol) renunciava ao mandato e deixava o Brasil.
Em um vídeo publicado no Instagram, o parlamentar mineiro fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Brasil parou o Lula”, declarou ele, destacando que a decisão de revogar a norma representava uma vitória para a população. “Pode voltar a usar o Pix sem a lupa do governo. O PT tentou monitorar o seu dinheiro, principalmente o do mais pobre, mas o povo se uniu na rede social e derrubamos a decisão […] Dia 15 de janeiro é um dia histórico para o Brasil: o dia em que Lula tentou parar o Brasil, mas o Brasil, por enquanto, parou o Lula”, afirmou Nikolas.
O deputado foi uma das principais vozes da direita a explorar a revogação da norma como uma crítica ao governo Lula. Em outro vídeo, ele havia afirmado que o governo trataria pequenos comerciantes como grandes sonegadores, e sua publicação no Instagram já ultrapassou 250 milhões de visualizações.
A revogação da medida ocorreu após uma onda de críticas nas redes sociais e a disseminação de fake news sobre as novas regras. A proposta do governo Lula visava aumentar o controle sobre transações financeiras e exigir a fiscalização de valores superiores a R$ 5.000 mensais via Pix, o que gerou uma reação negativa, principalmente entre setores que defendem a liberdade financeira e a não intervenção do governo na economia pessoal.
