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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) tomou posse nesta segunda-feira (10) como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), substituindo Alexandre Padilha (PT), que assumiu o Ministério da Saúde. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Gleisi assume o cargo com a missão de promover a conciliação com o Congresso, apesar de sua relação conturbada com a oposição.
Durante seu discurso, Gleisi destacou a importância da soberania nacional e da democracia. “Quero aqui reconhecer o papel do ministro Alexandre de Moraes na defesa da democracia e, agora, da soberania nacional. Respeitamos e temos relações com todos, mas o Brasil é dos brasileiros e brasileiras.”
A nova ministra também ressaltou o papel da cultura na reconstrução da memória democrática do país. Ela homenageou os artistas Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello, além da equipe do filme “Ainda Estou Aqui”, a primeira produção brasileira a conquistar um Oscar. “Esse filme mostrou ao mundo o que significou a ditadura no Brasil.”
Essa mudança marca a segunda reforma ministerial do atual mandato de Lula. A primeira ocorreu em setembro de 2023, com o objetivo de acomodar partidos do centrão. Desde o início do terceiro mandato de Lula, o número de ministras no governo passou por alterações. Inicialmente eram 11, mas caiu para 9 após as saídas de Daniela Carneiro, ex-ministra do Turismo, e Ana Moser, ex-ministra do Esporte, em julho e setembro de 2023, respectivamente. O número voltou a subir para 10 com a substituição de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, por Macaé Evaristo, após denúncias de assédio.
Com a saída de Nísia Trindade e a entrada de Gleisi Hoffmann, o governo mantém o número de 10 ministras, reforçando o compromisso com a representatividade e a inclusão.
