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O cantor Gusttavo Lima anunciou nesta quarta-feira (19) que desistiu de sua candidatura à presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista ao portal Metrópoles, o artista revelou que a dificuldade de articulação política foi um dos principais fatores para sua decisão.
“Eu fiquei impressionado com a boa receptividade do Brasil, mas muitas pessoas próximas se posicionaram contra, inclusive minha família, o que pesou muito. As eleições de 2026 ainda serão muito polarizadas. Você tem que sentar para negociar coisas que, às vezes, não são de interesse do Brasil, mas de partidos e de pessoas. Não tenho estômago. Meu negócio é trabalhar e ajudar as pessoas”, disse Gusttavo Lima, refletindo sobre os desafios políticos que o levaram a tomar a decisão.
Apesar de ter desistido de se candidatar à presidência, o cantor deixou a porta aberta para futuras disputas eleitorais: “Nada impede que, na próxima eleição ou daqui a duas ou 3, eu seja candidato”, afirmou.
Neste momento, Gusttavo Lima anunciou que o foco será sua carreira internacional. O sertanejo revelou que assinou um contrato com a Sony Mundo e viajará para Miami, nos Estados Unidos, para gravar novas músicas. Além disso, o cantor planeja a criação do “Instituto Gusttavo Lima”, uma iniciativa que, segundo ele, oferecerá assistência para 2 mil idosos ainda em 2025.
Ao ser questionado sobre quem apoiaria nas eleições de 2026, Gusttavo Lima afirmou que ainda está analisando as opções e deve opinar nas eleições “do lado de fora”. “Vou ver quem vai permanecer como candidato nesses meses que faltam para a eleição. Com certeza devo opinar nas eleições, mas do lado de fora”, disse.
O cantor também ressaltou a importância das eleições de 2026 para o país: “Quero que as pessoas estejam bem atentas, porque 2026 é um ano crucial para a gente. Espero que o povo saiba escolher bem, porque não quero ver mais meu povo sofrer. Não vou desistir de ajudar e sempre vou correr atrás para angariar coisas boas aos brasileiros.”
Gusttavo Lima havia anunciado sua intenção de disputar a presidência no início deste ano, sem filiação a nenhum partido. Embora tenha afirmado que, sem experiência política, sabia como ajudar o Brasil, ele decidiu focar em sua carreira e novos projetos.
