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O suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) está prestes a assumir a vaga do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na Câmara dos Deputados, caso o afastamento do parlamentar ultrapasse 120 dias. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou na terça-feira (18) que pediu licença do mandato, alegando perseguição política contra a oposição no Brasil. Desde o final de fevereiro, ele está nos Estados Unidos, onde pretende atuar contra o que considera “violações de direitos humanos” impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

(Instagram)
José Olímpio Silveira Moraes, de 68 anos, é o primeiro na linha de suplência do PL em São Paulo, conforme a lista das eleições de 2022, na qual obteve 61.938 votos. Formado em Direito pela Faculdade de Itapetininga, o político nasceu em Itu (SP) em 11 de dezembro de 1956 e tem uma trajetória ligada à Igreja Mundial do Poder de Deus. Ele já ocupou o cargo de deputado federal por dois mandatos, entre 2011 e 2019. Antes de se filiar ao PL, passou por outros partidos como MDB, PP, DEM (atualmente União Brasil) e União. Olímpio também foi vereador em Itu entre 1982 e 1992 e na capital paulista em diferentes períodos, incluindo como suplente e titular.
A possibilidade de Olímpio retornar à Câmara também está ligada a outro cenário: a eventual cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou a diplomação de Zambelli, impondo inelegibilidade até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O caso aguarda julgamento em segunda instância no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda sem data definida. Além disso, na próxima sexta-feira (21), começa o julgamento virtual no STF sobre a acusação de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, relacionados a um episódio em que Zambelli perseguiu o jornalista Luan Araújo com uma arma de fogo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
Na terça-feira (18), Eduardo Bolsonaro anunciou um pedido de licença de seu mandato, alegando perseguição política contra a oposição no Brasil. O deputado está nos Estados Unidos desde fevereiro e afirmou que pretende permanecer no país para lutar contra as alegadas violações de direitos humanos no Brasil, especialmente relacionadas às ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O pedido de apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, feito pelo PT, foi negado pelo STF.
