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O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou os pedidos de afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe de Estado. O ministro André Mendonça foi o único a votar a favor do afastamento de Moraes e Dino, mas foi vencido pelos outros dez ministros da Corte.
No caso da solicitação para afastar Moraes, o placar ficou em 9 a 1. Já no pedido de afastamento de Dino, solicitado pela defesa de Bolsonaro, a votação também terminou com o mesmo resultado. Em relação a Zanin, Mendonça acompanhou a maioria, resultando em decisão unânime.
Os pedidos foram apresentados pelas defesas de Bolsonaro, do general Walter Braga Netto e do general Mário Fernandes. As alegações apontavam possível falta de imparcialidade dos ministros no julgamento, mas os argumentos não foram aceitos pela maioria do STF.
Mendonça, que foi indicado ao STF pelo próprio Bolsonaro, argumentou que a imparcialidade dos julgadores deve ser preservada e que a regra de impedimento prevista no Código de Processo Civil deveria ser aplicada também em processos criminais. No entanto, seu entendimento não foi seguido pelos demais magistrados.
Com a decisão, Moraes, Dino e Zanin seguem aptos a participar do julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras sete pessoas, previsto para a próxima semana.
