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O partido Novo protocolou nesta segunda-feira (24) uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, acusando-a de promoção pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um vídeo institucional do governo federal.
Segundo o partido, a ministra violou o princípio da impessoalidade na administração pública ao divulgar um programa de crédito consignado chamando-o de “empréstimo do Lula”. A líder do Novo na Câmara dos Deputados, Adriana Ventura (SP), afirmou que a Constituição é clara ao determinar que a publicidade institucional deve servir ao interesse público, e não à promoção pessoal de autoridades.
“O que vimos no vídeo da ministra Gleisi Hoffmann é o uso indevido da máquina pública em uma tentativa descarada de antecipar a propaganda eleitoral para 2026. Isso fere diretamente o princípio da impessoalidade e não pode ser normalizado”, disse Ventura.
Na representação, a bancada do Novo pede que o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, conceda uma medida cautelar contra a veiculação de novas peças de publicidade que utilizem a expressão “empréstimo do Lula”.
O programa em questão estabelece alterações para a modalidade de crédito consignado, permitindo que até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória sejam utilizados como garantia, o que reduz o risco de inadimplência e permite taxas menores. A modalidade é voltada principalmente para funcionários públicos e beneficiários do INSS.
