Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um novo pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostos desvios de valores de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) elevou para 13 o total de solicitações de CPIs que aguardam análise na Câmara dos Deputados.
A proposta, protocolada na última quarta-feira (30), contou com 185 assinaturas — 14 a mais que o mínimo necessário para esse tipo de requerimento. Apesar do número suficiente de apoios, a abertura da CPI depende de uma decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que se comprometeu com líderes partidários a avaliar o pedido, sem, no entanto, estipular prazo para resposta.
As solicitações se acumulam desde a presidência de Arthur Lira (PP-AL) e abrangem uma série de temas, como combate ao crime organizado, abuso de autoridade e uso de passagens aéreas. Todas já atingiram o número mínimo de assinaturas exigidas, mas continuam sem desfecho.
Diante da possibilidade de nova postergação, parlamentares articulam um “plano B”: a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Ao contrário da CPI exclusiva da Câmara, a CPMI é composta por deputados e senadores e, se cumprir os requisitos — 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado —, deve ser instalada automaticamente.
A principal prioridade, segundo membros da oposição, segue sendo a instalação da CPI do INSS. No entanto, a alternativa da CPMI ganhou força como estratégia para driblar a indefinição da presidência da Casa.
