Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Nesta última terça-feira (6), durante um almoço na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), o vice-presidente e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, defendeu a redução da jornada de trabalho, classificando-a como uma “‘tendência mundial’”. Alckmin reforçou a posição que já havia manifestado durante a COP 29, em novembro de 2024, argumentando que o avanço tecnológico permite à sociedade debater o fim da escala 6×1.
“‘Há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada de trabalho. Essa é uma tendência mundial porque cada vez a tecnologia permite fazer mais com menos gente. Então, a agricultura mecaniza, a indústria automatiza, robotiza, mesmo o setor de serviços, medicina, radiologia, vai ser tudo robô. E vai porque faz a tomografia, faz o diagnóstico, prescreve, a capacidade de armazenamento de dados do computador é muito maior que a do cérebro humano. É um mundo novo’”, afirmou o vice-presidente.
Alckmin também mencionou que “’em algumas alas da indústria, não existe mais a escala 6×1′” e sugeriu que “‘esse é um debate que, na minha opinião, o Congresso deve discutir, com a participação dos sindicatos, que devem analisar quais setores devem avançar mais ou menos’”.
A discussão sobre o possível fim da escala 6×1, onde o trabalhador tem apenas um dia de descanso após seis dias de trabalho, encontra-se atualmente em debate na Câmara dos Deputados. Na quarta-feira anterior (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também abordou o tema, afirmando que se empenhará para que o assunto seja debatido na sociedade.
Em um pronunciamento nas redes de televisão e rádio, o presidente Lula declarou: “‘Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho, vigente no país, onde o trabalhador passa seis dias no serviço e tem apenas um de descanso. A chamada jornada 6 por 1. Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras’”.
