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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta terça-feira que a fraude nos descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS é resultado de um “erro” originado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Lula, houve um “afrouxamento” das regras de fiscalização do Instituto, o que permitiu que dados de beneficiários fossem repassados a entidades sem controle adequado.
“Todo mundo sabe que isso é um erro feito no governo passado, possivelmente propositadamente”, afirmou o presidente a jornalistas no Palácio do Planalto. Ele detalhou que esse “afrouxamento” abriu brechas para que “nomes de beneficiários fossem repassados a entidades ‘sem nenhuma fiscalização, sem nenhum critério’”.
Lula garantiu que todos os envolvidos na fraude serão punidos, mas ressaltou que nenhuma acusação será feita sem provas concretas. “Nenhuma pessoa ou entidade será acusada sem provas concretas do envolvimento na fraude”, disse. O presidente também afirmou que as instituições que comprovarem não ter participação poderão continuar atuando.
A prioridade do governo, de acordo com Lula, é ressarcir as vítimas da fraude. “É por isso que nós estamos exigindo a prestação de contas das entidades e estamos atendendo as pessoas que estão comunicando ao governo que não assinaram [documentos que autorizavam os descontos]”, concluiu o presidente.
