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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) contratou dois maquiadores como assessores parlamentares em seu gabinete na Câmara dos Deputados, com salários que chegam a R$ 9,6 mil mensais. A informação foi revelada nesta segunda-feira (23) pelo jornal Metrópoles.
Segundo os registros da Câmara, Índy Montiel e Ronaldo Hass supostamente ocupam cargos de secretário parlamentar, função que inclui, oficialmente, atividades como elaboração de projetos de lei, organização de agendas e apoio na comunicação do mandato. Índy, que começou em junho, recebe supostamente cerca de R$ 2,1 mil por mês; já Hass, que atua com a deputada desde maio, recebe supostamente R$ 9,6 mil.
Nas redes sociais, ambos costumam publicar imagens dos trabalhos de maquiagem feitos para Erika Hilton. “Mother Erika Hilton para sua condecoração pelo Presidente da República”, escreveu Índy Montiel em 27 de maio, em referência à cerimônia em que a deputada foi agraciada com o título de Grande Oficial da Ordem de Rio Branco, a mais alta honraria do Itamaraty. Já Hass publicou em fevereiro: “Erika Hilton com beleza minha para ensaio técnico da Paraíso da Tuiuti”, escola de samba do Rio de Janeiro.
Ronaldo Hass também acompanha com frequência a parlamentar em viagens, como na agenda internacional da última semana, quando Hilton participou da EuroPride, a Parada do Orgulho europeia, em Portugal e na França, a convite do Parlamento Europeu. Segundo publicações nas redes sociais, ela se encontrou com parlamentares e ativistas LGBTI e participou de debates sobre direitos humanos.
A congressista também foi a Paris, onde, segundo postagens, foi reconhecida por membros da equipe da cantora Beyoncé e teve lugar privilegiado em um show no Stade de France. No X (antigo Twitter), Hilton relatou a emoção do momento e agradeceu ao ativista Preto Zezé por ter feito a “ponte” que garantiu sua presença no evento.
A ausência da deputada na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, realizada no domingo (22), também foi explicada nas redes. Segundo Erika, sua prioridade era denunciar o que classificou como “tentativa do Estado de Israel de usar a EuroPride e os direitos LGBTQIA+ para legitimar o genocídio contra o povo palestino”.
“Meu mandato e a House of Hilton estarão nas ruas com vocês”, escreveu, em referência à equipe que atua com ela.
O espaço segue aberto para manifestações da deputada e dos assessores citados.
