CPI da Covid

CPI da Covid: Omar Aziz pede à Justiça condução coercitiva e apreensão do passaporte de Carlos Wizard

Na manhã desta quinta-feira (17), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) determinou, em reunião do colegiado, que seja solicitado à Justiça a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard. Além disso, o senador quer a apreensão do passaporte dele.

Wizard é acusado pelos membros da CPI de participar de um suposto “gabinete paralelo” para orientar o presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia da Covid-19. Os anúncios foram feitos após Wizard não comparecer ao depoimento marcado para esta quinta-feira (17) à CPI.

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“Por isso, nesse sentido. Oficiaremos a um juiz criminal para que requisite à autoridade policial a apresentação da testemunha faltosa ou determinar que seja conduzido por oficial de justiça, o qual poderá solicitar o auxílio da força pública”, afirmou Aziz. “Para além dessas medidas, diante da ausência do depoente, determino que seja oficiada a Justiça Federal para que o passaporte do senhor Carlos Wizard seja imediatamente retido pela Polícia Federal tão logo ele ingresse em território nacional. E somente lhe seja devolvido após a prestação de seu depoimento perante essa comissão”, anunciou.

Aziz criticou a postura do empresário que, convocado na condição de testemunha, conseguiu um habeas corpus do STF para ficar calado e, mesmo assim, não compareceu ao colegiado. “O que me espanta é um cidadão procurar o Supremo Tribunal Federal para conseguir um habeas corpus para vir a essa CPI para ficar em silêncio nas perguntas que forem feitas a ele e ele não aparece. Então pra que foi ao STF se não vinha? O ministro Barroso com certeza tem muitos afazeres dentro do trabalho que ele tem como ministro do Supremo. Concede um habeas corpus para o Carlos Wizard, que é uma medida legal que respeitamos as medidas adotadas pelo Supremo, mas o senhor Carlos Wizard tem que tentender que a justiça brasileira tem outras coisas para fazer. Ele levar na brincadeira o STF, conseguir um habeas corpus para vir a CPI, para não estar presente e não comparecer a CPI? O seu Carlos Wizard está achando que conseguir conseguir habeas no Supremo é que ninguém ir na quintanda comprar bombom. É uma falta de respeito. Não com a CPI, mas com o Supremo”, disse Aziz, que afirmou ter sido procurado pelos advogados de Wizard para propor uma nova data para a oitiva.

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Antes de faltar, Wizard alegou à CPI que estava nos Estados Unidos por um parente estar doente e sem passaporte no momento, o que impediria sua volta ao país para prestar depoimento.

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