CPI da Covid

Médicos pró-tratamento precoce: ‘Nenhum médico espera um câncer ficar do tamanho de um abacate’

Nesta sexta-feira (19), a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 (CPI), ouviu dois médicos a favor do tratamento precoce contra o coronavírus. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e senadores da oposição abandonaram a sessão e se negaram a fazer perguntas aos médicos.

Os médicos criticaram a politização do tema e o uso do termo “kit-covid” para se referir a remédios como ivermectina e hidroxicloroquina.

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Francisco Cardoso Alves defendeu a autonomia médica e também a necessidade de uma pessoa só usar medicamentos com orientação de um médico. “Médicos foram inibidos, cercados, cerceados e, em alguns casos, proibidos de prescrever drogas para tratamento da covid-19, a depender da linha política do secretário de saúde local”, disse.

Ao ser indagado pelo senador Jorginho Mello (PSL-SC) a respeito da pressão sobre os médicos que indicam o uso de medicamentos do chamado tratamento precoce contra a Covid-19, Francisco Alves disse que tem sido alvo de ataques com matérias inverídicas desde que se posicionou publicamente a favor do uso de tratamentos contra a Covid.

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Segundo ele, o uso do termo “tratamento precoce” é um erro. “Não existe tratamento precoce. Existe tratamento. Nenhum médico espera um câncer ficar do tamanho de um abacate para propor um tratamento para o cidadão. Então esse termo que acabou surgindo para tentar indicar que o tratamento deveria começar o mais cedo possível diante dos sinais de sintomas acabou estigmatizado. Custa a quem o defende vários ataques, dentro e fora das instituições onde a gente trabalha”, diz.

Francisco Cardoso Alves é médico especialista em Infectologia pelo Instituto Emílio Ribas e diretor-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP).

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Já Ricardo Zimerman é médico infectologista e ex-presidente da Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar.

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