O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) levantou suspeitas contra a Polícia Federal, no tratamento com os depoentes do colegiado. “Não quero fazer um pensamento de que há um movimento da Polícia Federal, mas é estranho’, disse Omar Aziz.
Para Aziz, “é estranho” a Polícia Federal ter tornado Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, investigado na véspera de seu depoimento à comissão, assim como ter colhido o depoimento de Emanuela Medrades, diretora técnica da empresa, horas antes de sua oitiva.
“Não quero aqui fazer um pensamento de que há um movimento da Polícia Federal, mas é estranho. Como jabuti não sobe em árvore, não podemos entender como são feitas essas coisas”, afirmou Aziz.
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No último dia 7, Omar Aziz criticou o suposto envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos de irregularidades no Ministério da Saúde. “Os bons [homens] das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia”, disse. “Havia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo.”
O Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas, por sua vez, repudiaram as declarações do presidente da CPI da Covid.
