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Por sua vez, o Cloudflare torna os IPs dinâmicos e entrelaça os endereços eletrônicos com outros tipos de serviço como bancos e outras plataformas digitais.
“A mudança para o Cloudflare torna o bloqueio do aplicativo muito mais complicado. Diferente do sistema anterior, que usava IPs específicos e passíveis de bloqueio, o novo sistema faz uso de IPs dinâmicos que mudam constantemente. Muitos desses IPs são compartilhados com outros serviços legítimos, como bancos e grandes plataformas de internet, tornando impossível bloquear um IP sem afetar outros serviços”, diz a Abrint em nota.
A principal dificuldade em bloquear o Cloudflare é que a interrupção do serviço teria um efeito dominó, afetando várias outras plataformas que dependem dessa infraestrutura.
A associação informou que os provedores de internet estão aguardando uma posição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para definir quais medidas serão adotadas.
A Anatel informou em nota que “mantém a fiscalização a respeito da ordem de bloqueio” e que “o resultado desse acompanhamento é reportado diretamente ao STF”.