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Os casos de câncer de cólon entre os jovens estão aumentando, o que tem gerado grande preocupação entre especialistas. Médicos buscam respostas para entender as causas dessa tendência alarmante. Um estudo recente, publicado no jornal Neoplasia por uma equipe de pesquisadores internacionais, oferece novas pistas. A pesquisa focou em “cânceres colorretais de surgimento muito precoce” — definidos como diagnósticos antes dos 35 anos — e identificou três principais fatores de risco.
O maior fator de risco identificado foi uma dieta deficiente em cálcio, que está associada a aproximadamente uma em cada cinco mortes por câncer de cólon entre os jovens. O consumo de álcool foi o segundo maior fator de risco, seguido pela obesidade, que ocupa o terceiro lugar. Coincidentemente, um estudo publicado no início deste mês sugeriu que o consumo diário de um grande copo de leite pode reduzir o risco de câncer de cólon, especificamente entre as mulheres.
Utilizando dados do Global Burden of Disease, o estudo revelou que o número global de casos de câncer de cólon em pessoas com menos de 35 anos quase dobrou entre 1990 e 2019, passando de 21.874 para 41.545 casos. Durante o mesmo período, a doença afetou desproporcionalmente os homens. Em 2019, havia 25.432 casos em homens, contra 16.113 casos entre as mulheres. As mortes globais também aumentaram, subindo de 11.445 para 15.486. O estudo atribuiu a dieta pobre em leite e cálcio, o consumo de álcool e o alto índice de massa corporal como “principais contribuintes para as mortes”. Surpreendentemente, a falta de exercício físico e o tabagismo tiveram “menos contribuição nas mortes”.
Especialistas também investigaram possíveis gatilhos ambientais, como alimentos ultraprocessados ou certas dietas, como causas para o aumento do câncer de cólon, que é diagnosticado em 107.320 americanos anualmente. Embora o câncer de cólon seja tipicamente considerado uma doença que afeta mais pessoas idosas, o estudo observou que o aumento dos casos tem afetado todas as faixas etárias.
