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Um alerta feito pelo anestesiologista norte-americano Dr. Myro Figura tem chamado atenção nas redes sociais: todos os adultos com 30 anos ou mais deveriam incluir a musculação em sua rotina para reduzir o risco de doenças cardiovasculares graves — mesmo aqueles que são magros e aparentemente saudáveis.
Em um vídeo que já ultrapassou 300 mil visualizações, o médico explica que, a partir dos 30 anos, o corpo começa a perder massa muscular de forma natural, o que compromete a sensibilidade à insulina — o hormônio responsável por transformar o açúcar dos alimentos em energia. Essa redução na eficiência do metabolismo pode levar ao desenvolvimento de pré-diabetes ou até diabetes tipo 2, aumentando em até quatro vezes o risco de ataques cardíacos e AVCs, segundo estudos.
“O músculo é responsável por 80% do metabolismo da glicose”, explicou o médico. Ele destacou que exercícios de força podem melhorar a sensibilidade à insulina, ajudando o corpo a processar o açúcar de forma mais eficiente. “Exercícios podem reverter o pré-diabetes e até os estágios iniciais da diabetes”, afirmou.
Dr. Figura citou o caso de uma paciente magra diagnosticada com pré-diabetes. “Ela dizia: ‘Sou bem magra, veja isso?’”, contou. Para ele, o formato do corpo não é suficiente para indicar risco ou proteção. “Não importa qual é o formato do seu corpo. Ao passar dos 30 anos, seu corpo terá dificuldades em processar açúcar se você não tiver massa muscular.”
Segundo dados do Reino Unido, cerca de 1 em cada 10 adultos vive com pré-diabetes, condição caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue que ainda não configuram um quadro de diabetes tipo 2. Um estudo americano de 2021, com 25 mil participantes, mostrou que 18% dos pré-diabéticos tiveram eventos cardiovasculares graves, como infarto, enquanto entre os que tinham níveis normais de açúcar, o índice foi de 14%.
Outro estudo, publicado em 2024 por pesquisadores chineses, acompanhou 500 pessoas durante 30 anos e mostrou que manter um estilo de vida saudável — com dieta equilibrada e prática de exercícios — pode reduzir em até 26% o risco de morte em pessoas com pré-diabetes, além de diminuir em 37% as chances de infarto ou AVC.
